Vida Esportiva
Guanaes supera Filipe Luís em premiação e explica 'fenômeno' Mirassol: 'Criar mini objetivos'
Técnico que levou equipe para a Libertadores pela primeira vez foi eleito para a seleção do Bola de Prata, da ESPN
O técnico Rafael Guanaes, comandante do surpreendente Mirassol, classificado para a Libertadores em sua primeira participação na Série A do Brasileirão, é um dos grandes nomes da temporada. Nesta segunda-feira, Guanaes recebeu mais um reconhecimento importante: foi eleito o técnico da seleção do Bola de Prata, tradicional premiação dos canais ESPN.
Perguntado sobre o feito e sobre a mentalidade adotada desde o início da temporada, Guanaes compartilhou detalhes dos bastidores do clube, ao qual chegou em março deste ano e onde permanecerá até 2026.
— A gente começou a temporada com essa clareza, sim (a possibilidade de alcançar coisas grandes). Era importante a mensagem, aquilo que a gente almejava, ela precisava estar de encontro com a expectativa, para que pudéssemos ter paz para construir, principalmente o que nós víamos como ideal para a equipe dentro do campo. Começo a falar sobre Sul-Americana já num primeiro momento, para fomentar sonhos maiores. E aí (veio) a nossa performance, que sempre foi o nosso principal tesouro e foco, a maneira como queríamos construir o nosso dia a dia, o nosso ambiente, para que pudéssemos jogar bem. Jogando bem, a gente se aproximaria de resultados — explicou.
Guanaes, que fez questão de dividir o mérito com elenco, funcionários, comissão técnica e diretoria, destacou que esse caminho permitiu criar "mini objetivos" com o grupo até a conquista efetiva da vaga direta na fase de grupos, selada com a vitória por 2 a 0 sobre o Vasco em São Januário.
— A competição foi passando, fomos performando e conseguindo criar mini objetivos, mini metas. Todos foram atingidos e conquistados. Isso foi nos credenciando a elevar o nosso nível de sonho, de ambição, até que a gente conseguiu atingir e ficar por muito tempo no quarto lugar, em que ficamos na maior parte da competição. Então, é um trabalho de consistência, consistência de todos, capitaneado pelo nosso ambiente e por aquilo que a gente queria fazer dentro do campo.
*O repórter viaja a convite da ESPN
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