A menos de sete meses do início da Copa do Mundo de 2026, o sorteio dos grupos definiu, nesta sexta-feira, o cenário do maior torneio da história do futebol. Com 48 seleções distribuídas em 12 grupos — de A a L —, o Mundial estreia um formato ampliado, com 104 partidas e uma fase extra de mata-mata antes das oitavas de final. Nesse contexto inédito, plataformas de inteligência artificial passaram a projetar, com base em dados e algoritmos próprios, quais países chegam mais fortes à disputa pelo título.

Segundo diferentes sistemas de IA, a Espanha desponta como principal favorita a conquistar o troféu nos Estados Unidos, México e Canadá. As ferramentas analisam rankings, estatísticas recentes, desempenho coletivo e padrões históricos para calcular probabilidades. Em todas as simulações, a seleção espanhola aparece à frente de França e Inglaterra — equipes que também figuram entre as favoritas.

De acordo com o Google Gemini, a Espanha tem 17% de chance de ser campeã, seguida pela França (14%) e pela Inglaterra (11%). Outras plataformas mantêm números semelhantes, sempre com a Espanha na liderança. Já a análise da IA Grok amplia a margem para 19%, destacando a profundidade do elenco e a consistência defensiva como fatores decisivos em um Mundial mais longo e exigente fisicamente.

O Brasil, tradicional candidato ao título, aparece mais distante nas projeções iniciais. Em uma das estimativas, a seleção brasileira tem 5% de chance de conquistar o hexacampeonato, reflexo da oscilação recente e da maior competitividade proporcionada pela expansão do torneio.

Com os grupos definidos e um novo formato de disputa — que prevê a classificação dos dois primeiros de cada grupo e de oito terceiros colocados —, a Copa de 2026 promete trajetos mais longos, confrontos inéditos e um número recorde de jogos. A abertura será em 11 de junho, no Estádio Azteca, na Cidade do México, que sediará uma Copa do Mundo pela terceira vez.