Vida Esportiva
Schumacher e o rigoroso esquema de proteção: confidencialidade extrema até entre amigos próximos
Richard Hopkins destaca que o sigilo da família Schumacher permanece absoluto há quase 12 anos
A família de Michael Schumacher mantém o heptacampeão mundial afastado do público, conforme relata Richard Hopkins, ex-chefe de operações da Red Bull e amigo do piloto. Em entrevista ao SPORTbible, Hopkins afirmou não acreditar que o alemão voltará a ser visto, quase 11 anos após o acidente de esqui que o retirou dos holofotes e envolveu sua rotina em absoluto sigilo.
Michael Schumacher:
— Não acho que veremos Michael novamente. Sinto-me desconfortável em falar sobre o estado de saúde dele devido ao sigilo que a família, por razões justificadas, deseja manter — disse Hopkins, que conheceu Schumacher no início dos anos 1990, quando atuava como mecânico da McLaren.
Hopkins ressalta que não faz parte do círculo mais íntimo do ex-piloto, composto por nomes como Jean Todt, Ross Brawn e Gerhard Berger, que visitam Schumacher regularmente. — Mesmo que você oferecesse muito vinho a Ross Brawn, não acredito que ele se abriria. Há um respeito mútuo entre quem visita Michael e quem não compartilha nada — destacou.
Atualmente com 56 anos, Schumacher vive entre a mansão da família às margens do Lago de Genebra, na Suíça, e uma propriedade em Maiorca. Sua esposa, Corinna, lidera a rotina de cuidados e protege com rigor a privacidade do marido. Desde o acidente, poucas informações chegaram ao público, e acredita-se que o ex-piloto necessite de acompanhamento médico intensivo.
A família também enfrenta desafios jurídicos. Três pessoas foram condenadas por tentar extorquir 13 milhões de libras com fotos e vídeos íntimos roubados da residência do ex-piloto — materiais que incluíam mais de 900 fotografias, centenas de vídeos e registros médicos. Parte do conteúdo estava armazenada em discos rígidos e dispositivos USB. Um dos HDs, porém, nunca foi recuperado, e promotores não sabem se ele foi destruído ou distribuído.
Markus Fritsche, ex-funcionário da família, foi apontado como responsável por repassar os discos a Yilmaz Tozturkan e ao filho deste, que ameaçaram divulgar o material na dark web. Fritsche recebeu pena suspensa de dois anos, considerada “vergonhosamente branda” pelos Schumachers.
Apesar das tentativas de invasão e das especulações, a família mantém a postura adotada desde 2013: preservar a intimidade de Schumacher e restringir qualquer divulgação de informações sobre sua saúde. Para amigos próximos, como Hopkins, essa posição não deve mudar.
— Mesmo que eu soubesse alguma coisa, a família ficaria desapontada se eu contasse — resumiu.
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