Vida e Saúde

Frequência sexual semanal pode reduzir risco de depressão, aponta estudo

Pesquisadores das universidades de Shenzhen e Shantou, na China, analisaram um grupo de 15.794 estadunidenses com idades entre 20 e 59 anos

Agência O Globo - 07/11/2025
Frequência sexual semanal pode reduzir risco de depressão, aponta estudo
Frequência sexual semanal pode reduzir risco de depressão, aponta estudo - Foto: Reprodução / Agência Brasil

O sexo pode trazer diversos benefícios à saúde mental e emocional, especialmente pela liberação de hormônios como a ocitocina, conhecida como “hormônio do amor”, fundamental para a sensação de bem-estar e felicidade. Agora, um estudo conduzido por pesquisadores das universidades de Shenzhen e Shantou, na China, sugere que manter relações sexuais uma ou duas vezes por semana pode reduzir significativamente o risco de depressão.

Na pesquisa, foram analisados dados de 15.794 estadunidenses entre 20 e 59 anos. Os cientistas cruzaram informações sobre a frequência sexual autorrelatada e a probabilidade de depressão. Os resultados indicaram que pessoas que faziam sexo de uma a duas vezes por semana apresentavam maior proteção ao bem-estar psicológico e menor risco de desenvolver o transtorno depressivo.

Embora já se reconheça que a atividade sexual pode ser benéfica em diversos aspectos, os efeitos sobre a saúde psicológica ainda carecem de mais estudos. Os autores ressaltam, contudo, que a frequência ideal pode variar de acordo com cada indivíduo.

Além da ocitocina, a prática sexual estimula a liberação de dopamina, serotonina e endocanabinoides, substâncias essenciais para a regulação do humor.

Há também evidências robustas de que o engajamento social e a construção de vínculos afetivos sólidos favorecem a saúde física e mental. Apesar de sugerirem a frequência de uma a duas vezes por semana, os especialistas destacam que não existe um número mínimo de relações sexuais para promover saúde física e emocional. No entanto, há indícios de que uma frequência maior está associada a melhores resultados em saúde mental e bem-estar.

Outro aspecto relevante, que não foi avaliado neste estudo, é a qualidade do relacionamento, fator considerado fundamental para o bem-estar físico e emocional das pessoas.