Vida e Saúde

'Devo deixar meu filho jogar Roblox?': newsletter do Globo responde dúvidas de pais e cuidadores

Leitores enviam perguntas sobre crianças e adolescentes e uma delas é respondida toda quarta-feira; temas abordam higiene, convivência, tecnologia e redes sociais

Agência O Globo - 05/11/2025
'Devo deixar meu filho jogar Roblox?': newsletter do Globo responde dúvidas de pais e cuidadores
- Foto: Reprodução

“O que eu faço se meu filho se recusa a usar desodorante?”; “Meus filhos de 11 e 13 anos se amam, mas brigam o tempo todo. Como faço isso parar?”. As dúvidas de quem cuida de crianças ou adolescentes parecem não ter fim. É comum ouvir uma questão de outro pai ou mãe e perceber que ela também poderia ser sua.

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Nesta quarta-feira, 5 de novembro, o Globo lança a newsletter com uma proposta simples: receber perguntas reais de quem convive com crianças e adolescentes e buscar especialistas qualificados para respondê-las. O conteúdo será enviado semanalmente aos assinantes, sempre às quartas-feiras, no fim do dia.

No final desta reportagem, saiba como enviar sua pergunta sobre educação, comportamento, saúde e tecnologia para a newsletter.

Deixo meu filho de 9 anos jogar Roblox?

A dúvida respondida na edição de hoje envolve o universo dos jogos online: um pai quer saber se deve permitir que o filho de 9 anos jogue Roblox, plataforma que ele pouco conhece. Para orientar a decisão, o neuroeducador Fernando Lino, responsável pelo projeto Guardião Digital, e Guilherme Alves, gerente de projetos da SaferNet Brasil e coordenador do programa Disciplina de Cidadania Digital, trazem suas recomendações.

— A primeira pergunta que os pais devem se fazer é: “Estou disposto a investir tempo conhecendo o Roblox, entendendo seus riscos e aprendendo a configurar as ferramentas de controle parental?” — destaca Lino, que sugere um passo a passo prático para tornar a experiência mais segura para as crianças.

As editoras Josy Fischberg, mãe de uma criança de 9 anos, e Marina Gonçalves, mãe de uma menina de 7, assinam a publicação.

— Quando as crianças são pequenas, as dúvidas costumam ser mais objetivas e fáceis de encontrar na internet. Depois dos 6 anos, isso muda — relata Josy. — Fiquei surpresa com a variedade de perguntas que já recebemos. Achei que seriam só sobre tecnologia, mas também envolvem higiene, alimentação...

Para Marina, algumas questões surgem antes do esperado:

— É um pouco assustador perceber que não temos todas as respostas. Nunca imaginei que enfrentaria tão cedo temas como racismo, bullying e violência — e outros mais leves, como “mãe, como é estar apaixonada?”. Compartilhar dúvidas em grupos de WhatsApp é libertador, mas ouvir diferentes pontos de vista é enriquecedor.

Primeira dúvida: como falar sobre violência com as crianças

Na última semana, uma das autoras já respondeu à primeira pergunta:

— Achei importante começar ouvindo uma dúvida minha, que sei ser comum entre outros adultos. Ela ganhou ainda mais relevância após os recentes acontecimentos no Rio de Janeiro — explica Josy.

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