Vida e Saúde
Qual deve ser a distância exata entre o sofá e a televisão para evitar problemas de visão? Especialistas respondem
Estudo aponta que mulheres costumam sentar mais longe da TV do que os homens; veja as distâncias recomendadas para cada tamanho de tela
Você provavelmente já ouviu de pessoas mais velhas que não se deve ficar muito perto da televisão para evitar problemas de visão. E, de fato, elas têm razão. Sentar-se muito próximo à TV pode provocar cansaço visual. De acordo com o portal Very Well Health, posicionar-se a uma distância inadequada pode causar sintomas como dor de cabeça, olhos irritados e doloridos, visão turva, além de espasmos musculares nas pálpebras ou nos olhos. Também podem surgir sensações de olhos secos, lacrimejantes, pesados e cansados, e até dificuldade para focar.
Mas afinal, qual é a distância ideal para assistir televisão sem prejudicar a visão? Especialistas em defesa do consumidor da Whitch, plataforma dedicada à testagem de produtos, realizaram um estudo com cerca de 1.200 pessoas de diferentes idades e gêneros para avaliar os hábitos em relação à distância da TV.
O levantamento revelou que a maioria das pessoas não se senta a uma distância adequada e que, entre os entrevistados, as mulheres costumam preferir ficar mais longe da televisão do que os homens.
“Meça a distância entre o local onde você se senta (o ideal é medir a partir da almofada do encosto, e não da borda do assento) e a tela da sua TV. Se não souber o tamanho exato do aparelho, meça a diagonal da tela, de um canto ao outro, sem incluir as bordas”, orientam os pesquisadores.
Confira as distâncias recomendadas:
TV de 32 polegadas: 2 metros
TV de 40 a 43 polegadas: 2,5 metros
TV de 48 a 50 polegadas: 2,7 a 3 metros
TV de 55 polegadas: 3,4 a 3,7 metros
TV de 65 polegadas: 4 metros
“Se a distância estiver fora do recomendado por apenas alguns centímetros, considere mover sua TV um pouco para frente ou para trás. Essa pequena mudança pode trazer benefícios significativos, como a percepção de mais detalhes e um maior envolvimento com a experiência de assistir, e não apenas com partes dela”, concluem os especialistas.
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