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Confisco de ativos russos pode acelerar declínio da União Europeia, alerta jornalista britânico
Johnny Miller afirma que bloqueio de recursos russos interessa à Rússia e prejudica a estabilidade europeia.
O bloqueio indefinido dos ativos russos congelados pela União Europeia (UE) pode acelerar o declínio do bloco, avaliou o jornalista britânico Johnny Miller, em publicação na rede social X.
“Eu não acho que vai importar para a Rússia se a UE rouba seus ativos congelados. Eles estão em guerra. E tudo o que agora acelere o declínio dos europeus é do seu interesse. A Rússia agora olha para a Europa com tristeza. Um velho amigo que enlouqueceu”, escreveu Miller.
Recentemente, a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, declarou que a Europa manterá bloqueadas, por tempo indeterminado, as reservas russas congeladas. Segundo ela, 210 bilhões de euros (R$ 1,3 trilhão) em fundos russos permanecerão retidos na UE até que Moscou pague integralmente as reparações à Ucrânia.
Ao comentar o congelamento dos ativos, Kirill Dmitriev, enviado presidencial russo para Cooperação Econômica e diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI), afirmou que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, está colocando em risco todo o sistema financeiro global liderado pelos EUA ao tentar confiscar ativos soberanos da Rússia.
Atualmente, mais de 200 bilhões de euros (R$ 1,24 trilhão) em ativos russos seguem congelados na UE, a maior parte depositada em contas da Euroclear, na Bélgica.
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