Variedades
De 'chá da Barbie' a looks personalizados, Claudia Raia, Thati Lopes e mais famosos contam histórias com a boneca
Leonardo Ribeiro
O filme “Barbie’’ gerou expectativa e burburinho desde que foi anunciado. Com o lançamento, ontem, o clima de nostalgia paira no ar. A boneca mais famosa do mundo, em suas variadas formas e com diferentes profissões, foi sonho de consumo e protagonista das brincadeiras de muita gente. Fez parte do universo até de quem nem tinha nascido! Quando soube que estava prestes a ter a primeira filha, Sophia, hoje com 20 anos, Claudia Raia, por exemplo, dispensou o chá de fraldas e propôs um “chá de Barbie’’ para os amigos convidados.
— Sophia já nasceu rodeada de Barbies. Quando tive a ideia desse chá, ela ganhou a boneca de todos os tipos, profissões, etnias. Eu também tenho amigos que fizeram diferentes figurinos para elas. Foi uma maravilha — recorda Claudia, que também é mãe de Enzo, de 26, e Luca, de meses.
As bonecas serviram até de decoração para a festa de aniversário da garota no ano seguinte. E elas a acompanharam ao longo de toda a infância.
— Eu tinha uma coleção enorme e fiz várias categorias, em que cada prateleira do quarto tinha uma regra. Na mais alta estavam as Barbies mais preciosas, eu nem encostava. No meio ficavam aquelas com que eu brincava às vezes e dava um propósito decorativo. Já na prateleira mais baixa eram as Barbies de que eu pintava o cabelo, trocava de roupa, levava para o banho... Sou capricorniana com ascendente em virgem — diverte-se Sophia Raia, que completa:
— Era legal brincar com elas porque as Barbies eram a companhia a qualquer momento. Foram minhas alunas, amigas, atrizes de filmes que eu criei na minha cabeça e por aí vai. Elas se adaptavam à minha imaginação.
Veja mais histórias das famosas:
Thati Lopes
"Eu tinha uma Barbie só e eu amava. Foi a boneca que me despertou o interesse em costura, que é algo que eu gosto muito. Eu pegava minhas roupas velhas, panos da minha casa, e comecei a costurar fazendo roupinhas para elas. E não fiz isso novinha. Já estava velha, com uns 15 ou 16 anos. Media tudo, costurava vários looks e amava".
Rebecca
"A Barbie é muito mais do que um filme ou uma boneca. Quando eu era criança, não existiam Barbies nas lojas com que eu pudesse me identificar. Hoje em dia, graças à Deus e muita luta de nós, mulheres pretas, a realidade já é um pouco diferente. Eu tenho uma filha que tem sim várias bonecas e Barbies pretas, com a cor dela, com o cabelo dela, e isso é muito importante. É questão de representatividade mesmo. Quando eu lancei a música 'Barbie' era essa mensagem que eu queria passar. Eu sou preta, brasileira, de periferia, bissexual e sou tão modelo de boneca quanto qualquer outra Barbie".
Pocah
"Eu sempre achei a Barbie maravilhosa porque ela podia ser tudo, ter todo tipo de profissão, inspirando todas as meninas a sonharem alto. A gente sabe que a realidade também é complicada quando não se tem Barbies pretas nas lojas, mas hoje esse cenário evoluiu muito. Há alguns meses, eu até compartilhei nas redes, a minha filha estava com a minha mãe no shopping e me mandou um vídeo implorando para eu comprar uma Barbie preta que ela encontrou. Isso é lindo demais de ver. É a representatividade na pele".
Thaila Ayala
"Nunca tive uma Barbie. Eu só tinha uma Suzi, que foi da minha irmã mais velha, passou para minha irmã no meio, e quando chegou em mim já estava um pouco destruída. Mas era um sonho de consumo que, infelizmente, não pude realizar na minha infância. Fiquei ansiosíssima para o filme".
Clara Serrão
“Eu tinha quatro anos e minha prima mais velha, de oito, tinha várias Barbies, a casa da boneca, todos os itens. Eu era louca para brincar, mas só permitiam de vez em quando. Eu era muito pequena, hoje até entendo. Lembro que quando fiz oito anos, minha avó chegou de surpresa com uma caixa enorme e tinha dentro um furgão da Barbie, que virava casa. Abria 180 graus, tinha vários detalhes, fiquei fascinada. Foi um presente muito marcante. Brinquei muito quando criança e cresci apegada (risos). Eu tinha um primo mais novo que gostava de sentar em cima do furgão para ficar andando e isso me deixava doida, eu até brigava, porque ficava para morrer vendo a cena’’.
Diego Martins
"Cresci com minha irmã, um ano mais nova que eu. Ela sempre ganhou muitas Barbies. A gente teve uma criação livre. A gente brincava de casinha juntos, de carrinho... Isso não foi diferente com as Barbies. A gente brincava de fazer novela com as bonecas, e minha mãe não via o menor problema. Eu curtia estilizar: pintava o cabelo, cortava os fios, porque não gostava do comprimento. Eu também pegava tecido, costurava roupas à mão. Num Dia das Crianças, quando tinha uns 10 anos, pedi pra minha avó uma Barbie. Estava cansado de pegar emprestado com a minha irmã. Ela falava que eu estragava as bonecas. Eu só queria uma Barbie para chamar de minha! Ganhei a que eu queria, fiquei muito feliz. Tenho ela até hoje’"
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