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‘Os Oito Primeiros’ reverencia Tarantino
Em 2004, Quentin Tarantino presidia o júri de Cannes que atribuiu a Palma de Ouro ao Michael Moore de 11 de Setembro. Tarantino e o documentário não têm nada a ver. Nos filmes recentes, ele usa a ficção mais delirante para reescrever a história – matou Hitler num atentado em Bastardos Inglórios, impediu que Sharon Tate fosse assassinada em Era Uma Vez em Hollywood.
Além de fazer documentários na primeira pessoa, Moore tem fama de manipulador. No caso específico de 11 de Setembro, o objetivo era político – impedir a (re)eleição de George W. Bush. Vale lembrar tudo isso porque nesta terça, 11, Tarantino é duplamente destaque no Telecine Cult. Às 20h10, passa Os Oito Primeiros, de Tara Wood, que será seguido, às 22h, por Bastardos. Com Os Oito Primeiros pegando carona em Os Oito Odiados e considerando os dois volumes de Kill Bill um só filme, Tara Wood investiga a carreira de Tarantino. A história começa em 1992, com Cães de Aluguel, prossegue com a Palma de Ouro para Pulp Fiction dois anos depois.
Tarantino fez sua formação nas videolocadoras. Assimilou tudo – clássicos noir, blaxploitation movies, filmes de sabre, artes marciais, spaghetti westerns, etc. Construiu sua estética com base em diálogos afiados e a desmontagem dos clichês de gêneros.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Autor: Luiz Carlos Merten
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