Variedades
Em western, Eastwood sobrevive à Forca
Quem perdeu A Marca da Força na homenagem do Telecine Cult a Clint Eastwood, que completou 80 anos no domingo, 31 de maio, pode rever nesta segunda, 8, no canal, o western de Ted Post. Passa às 19h55. Dez ou 15 anos antes, Post poderia ter sido um mestre do filme B. Se ainda houvessem os críticos da nouvelle-vague, teria sido reconhecido como autor. Sua carreira talvez tivesse sido outra.
A Marca da Forca foi o primeiro filme de Clint nos EUA, encerrada sua fase nos spaghetti westerns de Sergio Leone. Para Hollywood, era um astro italiano. Puseram-no nesse faroeste estranhíssimo. Ladrões de gado roubam sua boiada e o enforcam, mas ele não morre. Obcecado por vingança, persegue os homens que o atacaram. Torna-se caçador de foras da lei para um juiz enforcador.
O filme é sobre a construção da lei na América. Os enforcamentos são um espetáculo – tão bárbaros quanto legais. Clint, o personagem, descobre o amor. Há um sopro lírico nas cenas com Inger Stevens, por mais que o cabelo e a maquiagem dela não pareçam de uma mulher do Oeste. Post dirigiu Clint de novo, em Magnum 44, e fez um dos melhores filmes sobre o Vietnã, Inferno sem Saída. Na TV, começou em Rawhide, e foi como conheceu o astro.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Autor: Luiz Carlos Merten
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