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Dia do Artesão é comemorado com avaliação positiva das ações destinadas ao setor
O Sebrae em Alagoas faz uma avaliação positiva das ações que tem desenvolvido com o intuito de beneficiar profissionais que atuam no segmento do artesanato em todo o estado. O dia 19 de março foi a data em que se comemorou o Dia Nacional do Artesão. Entre os principais produtos artesanais encontrados em Alagoas está o bordado filé, que é considerado patrimônio imaterial alagoano desde 2014.
As diversas técnicas de produção de artesanato existentes em todas as regiões do estado transformam matérias primas, como fibra de bananeira, palha de ouricuri, palha de taboa, madeira, semente de coco, argila, ferro e couro em singulares e valiosos objetos de decoração e de uso pessoal.
A partir da confecção de peças como bolsas, carteiras, esculturas, tapetes e redes, milhares de artesãos ajudam a manter viva a identidade cultural alagoana e a movimentar a economia local, buscando cada vez mais o apoio do Sebrae em Alagoas.
De acordo com a analista da Unidade de Comércio e Serviços do Sebrae em Alagoas, Marina Gatto, atualmente, mais de 14 mil artesãos alagoanos têm suas atividades formalizadas por meio da carteira do artesão, que representa um passo importante para a melhoria da atividade profissional. “O Sebrae apoia artesãos que produzem peças feitas à mão, utilizando matéria prima típica do estado, e que possuem identidade cultural, além da carteira do artesão”, informou.
“Primeiramente, a gente faz um diagnóstico em que se verifica a situação atual do artesão, ou seja, como é a produção dele, se ele forma preço, se ele sabe calcular custo, se tem acabamento, quais são os pontos de venda e se tem acesso às redes sociais, por exemplo. Depois, elaboramos um plano de ação individual, orientando sobre como esse produto pode ser inserido no mercado”, complementou a analista.
Marina Gatto explica, ainda, que atualmente o trabalho de orientação ao artesão, desenvolvido pelo Sebrae em Alagoas, leva em consideração três das seis categorias especificadas na portaria do Programa do Artesanato Brasileiro (PAP), publicada no Diário Oficial da União: artesanato tradicional, arte popular e artesanato contemporâneo-conceitual. No entanto, neste ano a entidade pretende ampliar o campo de atuação auxiliando indígenas e pessoas que trabalham com material reaproveitado, como plástico, por exemplo.
“Se o artesão não estiver dentro dessas categorias, ainda assim ele será atendido na unidade do Sebrae mais próxima. Nós temos o objetivo de aumentar este ano o número de atendimento e de chegar mais perto dos artesãos que estão geograficamente mais distantes”, destacou a analista.
O trabalho de orientação ao artesão inclui, também, a promoção de capacitações, como palestras, oficinas e cursos, com temas de interesse de todos, dentro das unidades do Sebrae em Alagoas e nas comunidades em que os profissionais estão inseridos. “É importante frisar que todos os artesãos são acompanhados individualmente e, a partir desse acompanhamento, a gente vai percebendo o desdobramento de cada negócio”, ressaltou Marina Gatto.
“Através desse contato com os artesãos, a gente tem contribuído muito com o aumento de renda deles. A gente tem, inclusive, depoimento de artesãos que conseguiram formar filhos na faculdade, relatos de artesão que conseguiu comprar sua própria moto e ter independência financeira. E é por isso que eles reconhecem o trabalho do Sebrae”, finalizou.
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