RJ em Foco
AeroFla terá cinturão de policiamento, diz coronel da PM, em clima tenso na Maré
Operação policial deixa criança ferida após disparo em escola. Festa da torcida do Flamengo segue mantida no trajeto até o aeroporto do Galeão.
Em meio ao clima de tensão no Complexo da Maré, após uma operação policial que deixou uma criança ferida por bala perdida dentro de uma escola, a Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou o reforço do policiamento para garantir a segurança do evento AeroFla. A tradicional festa da torcida do Flamengo, que acompanha a delegação rumo ao embarque para Lima, no Peru, onde o clube disputará a final da Libertadores, está mantida no trajeto até o aeroporto do Galeão.
Na manhã desta quarta-feira, uma ação policial na Vila do João, no Complexo da Maré, resultou em três suspeitos mortos, um ferido e uma criança baleada. O coronel Marcelo de Menezes, secretário de Polícia Militar do Rio, afirmou ao RJ1 que será montado um "grande cinturão de segurança" para proteger o evento e os torcedores.
A expectativa é de que cerca de 10 mil torcedores acompanhem a saída da delegação no Terminal de Cargas do Galeão (Teca). Os acessos ao aeroporto passam pela Linha Amarela, que foi fechada ao menos quatro vezes durante a manhã em razão dos tiroteios na região.
Segundo o coronel Menezes, 345 policiais militares de diferentes unidades — incluindo Recon, Batalhão de Choque, Batalhão de Ações com Cães e Batalhão de Motociclistas — estão mobilizados ao longo dos 45 km do percurso.
“Vamos estabelecer um grande cinturão de segurança para a AeroFla. Não há qualquer risco para essas pessoas. As vias estão abertas. Estamos com as equipes no terreno, os policiais agindo com atenção, com missões predeterminadas. O recado é que as pessoas mantenham a calma, pois vamos efetuar o nosso trabalho de restabelecer a tranquilidade dessas vias e do entorno da comunidade da Vila do João”, declarou o secretário ao RJ1.
A Polícia Civil informou que, com base em informações de inteligência, identificou movimentação de narcotraficantes fortemente armados no Complexo da Maré, que estariam se preparando para invadir uma comunidade rival. Para evitar um confronto que poderia causar vítimas inocentes, equipes da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) realizam uma operação na região, que segue em andamento.
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