RJ em Foco
Apontado como um dos suspeitos de matar agente da Core, traficante Mangabinha é morto na Cidade de Deus
Luiz Felipe Honorato Romão, o "Mangabinha", integrante do Comando Vermelho, era suspeito de envolvimento na morte do policial civil José Antônio Lourenço Junior, em maio deste ano.
Luiz Felipe Honorato Silva Romão, conhecido como Mangabinha, foi morto nesta sexta-feira durante uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele era apontado como um dos suspeitos de envolvimento na morte do agente da Core José Antônio Lourenço Júnior, ocorrida em maio deste ano. Contra Mangabinha havia um mandado de prisão temporária em aberto.
De acordo com a Polícia Civil, Mangabinha era considerado um "narco-terrorista" e integrava o Comando Vermelho, atuando entre as áreas conhecidas como Karatê e 13, na Cidade de Deus. Ele exercia a função de soldado do tráfico, sendo responsável pela segurança das lideranças e dos pontos de venda de drogas.
Foragido do sistema penitenciário, Mangabinha ostentava sua vida criminosa nas redes sociais, utilizando o perfil “Gustavinho 15733” — referência aos artigos 157 (roubo) e 33 (tráfico de drogas) do Código Penal. Em suas postagens, exibia fuzis, granadas e rádios comunicadores, além de publicar mensagens incentivando a violência armada contra policiais.
A ficha criminal de Mangabinha incluía cinco anotações, relacionadas a associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e resistência à prisão. Ele era alvo de dois mandados de prisão: um por fuga do sistema prisional e outro por homicídio, referente à morte do policial civil da CORE.
Segundo informações da polícia, há cerca de seis meses, Mangabinha chegou a se vangloriar publicamente por ter atirado contra equipes da CORE e por ter atacado o policial conhecido como Mocotó.
Outros envolvidos na morte do policial José Antônio Lourenço Junior também foram mortos em operações policiais. Em agosto, Gabriel Gomes da Costa, o “Ratomen”, gerente do tráfico na Cidade de Deus, e em outubro, Ygor Freitas de Andrade, o “Matuê”, chefe do tráfico na Gardênia Azul, também foram mortos.
A Polícia Civil destacou que ambos foram identificados e tiveram as prisões decretadas após investigação da Delegacia de Homicídios da Capital, que comprovou a participação deles nos ataques contra a equipe da CORE naquele dia na Cidade de Deus.
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