RJ em Foco
Após morte de motociclista na Avenida Niemeyer, moradores cobram grades de proteção e radares na via: 'Até quando?'
Acidentes frequentes reacendem debate sobre falta de proteção e fiscalização do trecho
O recente acidente fatal na Avenida Niemeyer, na Zona Sul do Rio de Janeiro, reacendeu a discussão sobre a segurança na via. Moradores e internautas utilizam as redes sociais para cobrar medidas urgentes, como a instalação de grades de proteção e radares. O trecho do acidente já é chamado por muitos de “curva da morte” devido ao alto número de ocorrências.
Imagens e vídeos do momento da colisão e do resgate circulam amplamente na internet. Nos comentários, motoristas e moradores que trafegam pelo local reforçam a necessidade de barreiras físicas para evitar novos acidentes. Muitos destacam que o trecho é estreito e exige atenção redobrada.
“Tinha que colocar grades de proteção. Quantas vidas já se foram? Será que vão esperar morrer mais pessoas?”, questionou a usuária @lannyturques.
Outro internauta, @nawtorres, destacou a recorrência dos acidentes e cobrou a instalação de radares: “Por que a Prefeitura não põe grade de proteção e radar? Toda semana alguém cai ali embaixo”.
As cobranças por providências das autoridades se repetem: “Até quando? As autoridades veem, não é de hoje, que os acidentes nesse trecho são constantes e não fazem absolutamente nada! Quantas mortes, quantas famílias vão ter que chorar? Inadmissível isso continuar assim”, desabafou @alinnenetto.
Segundo @roberrto_alves, motoristas acostumados ao trajeto chegam a invadir a pista contrária para evitar acidentes na curva, aumentando o risco para motociclistas. “O pessoal coloca a culpa no motoqueiro. Muitos são imprudentes, sim, mas essa curva é perigosa demais. Quem conhece sabe que muitos carros e ônibus entram na contramão na hora da curva. Basta o motoqueiro se assustar, tirar do carro e voar nas pedras”, relatou.
Em resposta, a CET-Rio, responsável pela gestão do trânsito, informou que a sinalização da Avenida Niemeyer foi revitalizada em setembro deste ano, com redução do limite de velocidade nos trechos em curva. O órgão afirma que há fiscalização eletrônica com limite de 40 km/h e monitoramento por câmeras 24 horas. A sinalização horizontal foi reformulada em novembro de 2024, com a instalação de tachas refletivas como medida de segurança. Ainda assim, a CET-Rio ressalta que, sem responsabilidade dos motoristas, as medidas têm eficácia limitada.
Outro acidente fatal
Em agosto deste ano, outro motociclista perdeu a vida no mesmo trecho conhecido como “curva da morte”. Ele caiu em um vão entre as pedras, chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, mas não resistiu aos ferimentos. Na ocasião, internautas já destacavam os perigos do local e pediam a instalação de redutores de velocidade ou quebra-molas para forçar a redução da velocidade dos veículos.
*Estagiária sob supervisão de Leila Youseff.
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