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Ministério da Justiça ainda não definiu destino dos chefes do tráfico do Rio
Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), a transferência dos sete líderes do crime organizado, autorizada pela Vara de Execuções Penais há três dias, ainda depende de trâmites judiciais e da escolha do presídio federal de destino.
A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) informou nesta sexta-feira que ainda não há definição sobre qual presídio federal receberá os sete chefes do tráfico presos no Rio de Janeiro. O órgão, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, esclareceu que, por questões de segurança, o local de destino só será divulgado após a conclusão das escoltas.
Ainda que a Vara de Execuções Penais (VEP) tenha autorizado a remoção dos detentos no dia 4 de novembro, o processo precisa ser encaminhado ao juízo federal competente para a adoção dos trâmites legais. Apenas após essa etapa, de acordo com a Senappen, a Polícia Penal Federal poderá executar as transferências.
A decisão que determinou a transferência para unidades federais foi assinada pelo juiz Rafael Estrela Nóbrega, titular da VEP. No despacho, o magistrado atendeu ao pedido das autoridades policiais do estado e determinou que a medida fosse comunicada à Secretaria de Polícia Civil, ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e ao juiz federal responsável, que deverá dar seguimento ao processo.
Entre os criminosos que aguardam remoção do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, estão: Arnaldo da Silva Dias (Naldinho), Carlos Vinicius Lírio da Silva (Cabeça do Sabão), Eliezer Miranda Joaquim (Criam), Fabrício de Melo Jesus (Bicinho), Marco Antônio Pereira Firmino da Silva (My Thor), Alexander de Jesus Carlos (Choque) e Roberto de Souza Brito (Irmão Metralha).
Todos são apontados pelo governador Cláudio Castro como chefes do Comando Vermelho e acusados de comandar ataques, extorsões e execuções a partir das unidades prisionais estaduais. A transferência para o sistema federal integra as medidas do governo do Rio para tentar desarticular a comunicação entre os líderes da facção e suas bases nas comunidades da capital e da Baixada Fluminense.
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