RJ em Foco
Suspeito morto em megaoperação fez aniversário na véspera; maioria tinha entre 18 e 35 anos e dois eram adolescentes
Homem mais velho completaria 55 anos nesta quarta-feira e tinha passagem por roubo; levantamento mostra perfil dos 115 mortos na ação
Os suspeitos mortos durante a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, realizada na terça-feira da semana passada, eram todos homens, com média de idade entre 18 e 35 anos. A informação consta na lista divulgada pela Polícia Civil, que detalha os perfis dos 115 suspeitos já identificados. Entre eles, dois eram adolescentes: um de 14 e outro de 17 anos.
Faixa etária predominante:
A maioria dos mortos tinha entre 26 e 35 anos (55 pessoas), seguida pelo grupo de 18 a 25 anos (41). Outros onze estavam na faixa dos 36 aos 45 anos, enquanto apenas três tinham mais de 45 anos. O mais velho, identificado como Jorge Benedito Correa Barbosa, completaria 55 anos nesta quarta-feira e possuía anotação criminal por roubo.
Três dos mortos atingiram a maioridade neste ano. Dois não tiveram a data de nascimento informada. Pelo menos três fizeram aniversário na véspera da morte. Um dos casos é o de Yuri dos Santos Barreto, que completou 22 anos um dia antes da megaoperação. Segundo a Polícia Civil, ele tinha duas anotações criminais e três registros de ocorrência por posse de granadas de fabricação caseira.
Após a operação:
Na noite de domingo, o governo do Rio divulgou a lista com as fichas dos 115 suspeitos identificados mortos durante a ação. Os quatro agentes de segurança que perderam a vida não constam na relação. Outros dois suspeitos ficaram de fora por ainda não terem a identificação concluída.
Entre os identificados, segundo a polícia, 59 tinham mandados de prisão em aberto. Pelo menos 97 possuíam históricos criminais relevantes e, dos 17 que não apresentavam informação criminal, 12 tinham indícios de envolvimento com o tráfico em suas redes sociais.
Origem dos mortos:
De acordo com a Polícia Civil, 62 dos mortos eram naturais de outros estados: 19 do Pará, nove do Amazonas, 12 da Bahia, quatro do Ceará, dois da Paraíba, um do Maranhão, nove de Goiás, um do Mato Grosso, três do Espírito Santo, um de São Paulo e um do Distrito Federal. O relatório aponta ainda que, no Rio de Janeiro, há chefes de organizações criminosas provenientes de 11 estados e de quatro das cinco regiões do país.
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