RJ em Foco

Delegado ferido em megaoperação segue precisando de doações de sangue na Barra

Qualquer tipo sanguíneo é aceito; doações podem ser feitas na Avenida Jorge Curi, 550, Bloco A, sala 178

Agência O Globo - 03/11/2025
Delegado ferido em megaoperação segue precisando de doações de sangue na Barra
- Foto: Ascom PCAL

O delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) ferido durante a megaoperação realizada na última terça-feira segue internado e necessita urgentemente de doações de sangue. As doações podem ser feitas no Hospital Samaritano Barra, localizado na Avenida Jorge Curi, 550, Bloco A, sala 178. Qualquer tipo sanguíneo é aceito. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30, e aos sábados, das 8h às 12h.

O delegado foi atingido na perna durante uma incursão na Vila Cruzeiro, área alta do Complexo da Penha, e recebeu os primeiros socorros de colegas de equipe. Para garantir o resgate, uma parede de uma residência precisou ser derrubada, e o policial só conseguiu deixar a comunidade transportado em uma moto.

Inicialmente, ele foi levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, que concentrou o atendimento aos feridos e vítimas fatais da operação. Posteriormente, foi transferido para o Samaritano Barra. Na última quinta-feira, passou por cirurgia e precisou amputar parte da perna.

No total, 15 policiais civis e militares ficaram feridos na megaoperação, e quatro perderam a vida — dois agentes do Bope, um delegado e um chefe de investigação.

Sargento do Bope Heber Carvalho da Fonseca

Com 39 anos, Heber Carvalho da Fonseca acumulava 14 anos de experiência no Bope. Ele foi socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos. Heber deixa esposa, dois filhos e um enteado.

Sargento do Bope Cleiton Serafim Gonçalves

Cleiton Serafim Gonçalves atuava há 17 anos na corporação. Assim como Heber, foi atendido no HGV, mas não sobreviveu. Tinha 42 anos, esposa e uma filha.

Policial civil Rodrigo Cabral

Recém-integrado à corporação, com apenas dois meses de serviço, Rodrigo Cabral estava lotado na 39ª DP (Pavuna) e era visto como um profissional promissor. Durante o confronto, foi atingido por um disparo na nuca e não resistiu. Nas redes sociais, Rodrigo compartilhava momentos ao lado da família, sempre sorridente, em viagens com a esposa e filha e em jogos do seu time do coração, o Botafogo.

Policial civil Marcos Vinicius Cardoso Carvalho

Conhecido como Máskara entre os colegas, Marcos Vinicius tinha uma trajetória de 20 anos na Polícia Civil e recentemente assumira uma das chefias da 53ª DP (Mesquita). Era reconhecido e respeitado pela atuação no combate ao crime organizado.