RJ em Foco
Buchecha comparece ao velório de jovem morta na Linha Amarela; artista cantou em seu casamento
Família e secretário de Educação prestam últimas homenagens à bancária neste Dia de Finados
No Dia de Finados, o silêncio de um domingo abafado foi interrompido pelo choro e pela dor no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Flores brancas e girassóis cercavam o caixão de Bárbara, enquanto familiares, amigos e colegas se reuniam para a despedida. Entre os presentes estavam o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, e o cantor Buchecha, que marcaram presença em momentos distintos da vida da jovem.
Ferreirinha chegou cedo, em respeito à mãe de Bárbara, Beth, funcionária de longa data da rede municipal de ensino.
— Não é a ordem natural da vida uma mãe ter que enterrar uma filha, especialmente numa circunstância como essa. A Bárbara era uma menina cheia de vida, criada em um lar de educadores. A Beth é nossa gerente de recursos humanos, a irmã dela dirige uma creche da rede. É de cortar o coração. Estamos buscando dar todo apoio possível à família nesse momento de tanta dor — declarou o secretário.
Bárbara havia acabado de ser promovida no banco onde trabalhava. Sonhava em ter filhos, conquistar a casa própria e construir um futuro ao lado do marido — com quem o cantor Buchecha dividiu o palco no casamento, há três anos. O artista também esteve no cemitério, visivelmente emocionado.
— Cantei no casamento deles, pessoas incríveis — relembrou Buchecha. — Nos deixa tão cedo, por conta dessa violência que parece não ter fim. Precisamos de uma resposta, de um basta. Queremos um Rio de Janeiro de paz.
Segundo a família, Bárbara era uma jovem alegre, dedicada e cuidadosa. Ela voltava para casa em um carro por aplicativo quando ficou presa em um confronto armado entre criminosos e policiais, na última sexta-feira. O motorista foi baleado na mandíbula e permanece internado.
Sem tempo para se proteger, Bárbara foi atingida por uma bala perdida. A família só soube do ocorrido quando o marido, que estava em São Paulo, rastreou o celular da esposa e identificou a localização no Hospital Federal de Bonsucesso.
— Achamos que ela tivesse passado mal, que estivesse ferida... Mas ela já chegou praticamente morta — contou a sogra, Andréia Assis.
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