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Balanço da megaoperação: 99 mortos identificados, sendo 40 de outros estados, além de 113 presos

Secretário de Polícia Civil detalha que, entre os 117 suspeitos mortos durante a ação, 40 eram de fora do estado. Operação também resultou em 113 prisões e expôs a atuação de criminosos de diferentes perfis.

Agência O Globo - 31/10/2025
Balanço da megaoperação: 99 mortos identificados, sendo 40 de outros estados, além de 113 presos

De acordo com o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, entre os 117 suspeitos mortos na megaoperação, 40 eram oriundos de outros estados.

A operação revelou diferentes perfis entre os envolvidos, incluindo quem comandava torturas, especialistas em propinas e até líderes do chamado 'general da guerra'.

'Solta o moleque': expressões usadas por criminosos durante as ações vieram à tona.

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A identificação dos corpos no IML transformou-se em uma verdadeira via-crúcis para familiares e autoridades.

Entre os mortos e presos, há presidente de clube de tiro, dono de loja de armas e armeiro, mostrando o envolvimento de diferentes setores.

'Crueldade': relatos apontam para o alto grau de violência praticado durante os confrontos.

O uso de drones e câmeras foi fundamental para o monitoramento das ações e localização dos suspeitos.

Segundo especialistas, ‘nenhum bandido importante no Brasil mora em uma favela’, indicando mudanças no perfil do crime organizado.

As buscas por corpos avançaram pela mata da Vacaria, ampliando o alcance da operação.

O trajeto da operação foi da Igreja da Penha ao Morro do Alemão, passando por diversas comunidades estratégicas.