Política
Lula alerta para risco humanitário de intervenção armada na Venezuela
Presidente defende diálogo, combate ao crime organizado e pacto regional contra violência de gênero durante encontro do Mercosul
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que uma intervenção armada na Venezuela representaria uma catástrofe humanitária para o Hemisfério Sul. A declaração foi feita durante a plenária da 67ª Cúpula do Mercosul, realizada nesta terça-feira.
"A ameaça de soberania se apresenta hoje, sob guerra, antidemocracia e crime organizado", afirmou Lula, destacando os desafios enfrentados pela região.
Lula também revelou ter proposto ao Uruguai a realização de uma reunião para debater estratégias de fortalecimento no combate ao crime organizado, tema considerado prioritário pelo presidente brasileiro.
Ao governo do Paraguai, cujo presidente Santiago Peña assumirá a presidência rotativa do Mercosul, Lula sugeriu a promoção de um pacto regional pelo fim do feminicídio e da violência contra mulheres. O presidente ainda mencionou a política de proteção às crianças no ambiente digital, uma das prioridades da liderança brasileira no bloco.
No início de seu discurso, Lula fez referência à concessionária de energia Enel São Paulo, mencionando o recente apagão que deixou 2,2 milhões de imóveis sem luz na região metropolitana da capital paulista. Ele brincou sobre o tempo dos discursos: "Os demais presidentes podem ultrapassar os dez minutos, o que não pode é faltar energia, né, Enel".
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