Política

Defesa de Bolsonaro pede ao STF autorização para sessões de fisioterapia

Advogados solicitam que ex-presidente receba fisioterapia diária na Superintendência da PF em Brasília, conforme recomendação médica.

18/12/2025
Defesa de Bolsonaro pede ao STF autorização para sessões de fisioterapia
STF - Foto: Reprodução

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou nesta quarta-feira, 17, ao Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para que o ex-chefe do Executivo seja atendido por um fisioterapeuta na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

De acordo com os advogados, o pedido segue recomendação do médico particular de Bolsonaro para a realização de sessões diárias de fisioterapia respiratória e motora. O objetivo é garantir a manutenção do condicionamento físico e promover a readequação postural.

"A defesa indica, para fins de organização administrativa e observância às normas internas da Superintendência da Polícia Federal, que o atendimento fisioterapêutico seja realizado uma vez por dia, em dias úteis, durante o horário padrão de funcionamento da Superintendência, de modo a conferir organização e previsibilidade, bem como a continuidade do tratamento recomendado", afirmaram os advogados.

Nesta quarta-feira, Bolsonaro passou por uma perícia médica para avaliar seu estado de saúde. O despacho que determinou o procedimento foi publicado na segunda-feira, 15, pelo ministro Alexandre de Moraes.

A decisão registrou que, no exame médico realizado durante o cumprimento do mandado de prisão, em 22 de novembro, não houve indicação de qualquer condição que justificasse a necessidade de intervenção cirúrgica imediata.

Antes de definir a data da perícia, o ministro já havia autorizado a realização de exames nas dependências da Superintendência da PF. Moraes determinou, nesta segunda-feira, o envio de cópia de todos os exames e laudos aos peritos responsáveis pela avaliação.

A defesa do ex-presidente pediu ao STF, também na segunda-feira, autorização para a realização de cirurgia e a concessão de prisão domiciliar, alegando agravamento do quadro de saúde.

Os advogados sustentam que exames recentes indicariam a necessidade de uma intervenção cirúrgica e que o tratamento não poderia ser realizado em regime fechado.