Política
Marinho afirma que PL buscará apoio do centro à candidatura de Flávio Bolsonaro
Líder da oposição no Senado destaca articulação com partidos de centro e possibilidade de pacto de não agressão caso não haja aliança no primeiro turno.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), declarou nesta segunda-feira (8) que o PL irá buscar o apoio de partidos de centro para fortalecer a candidatura de Flávio Bolsonaro (PL) à Presidência. Marinho ressaltou o histórico recente de alianças desses partidos tanto com a direita quanto com a esquerda.
"De 2002 para cá, só quem venceu a eleição foi quem estava na esquerda ou na direita. Há um discurso recorrente na mídia em que é necessário buscarmos o meio. Normalmente, o meio adere a quem ganha a eleição ou a quem mostra alguma possibilidade de vencer", afirmou Marinho a jornalistas, após reunião em que Flávio Bolsonaro dialogou com os presidentes de três partidos: Ciro Nogueira (PP), Antônio Rueda (União Brasil) e Valdemar Costa Neto (PL).
Questionado sobre o que fará o PL caso não consiga agregar apoios, Marinho mencionou a possibilidade de um "pacto de não agressão". "Se não pudermos unir os grupos que pensam parecido conosco, haverá um segundo turno, que aconteceu, por exemplo, no Chile. No Chile, o segundo colocado, que teve pouco menos de 25% dos votos, hoje está em primeiro lugar, que é um pacto de não agressão. Então, isso, se acontecer, nós vamos tratar desta forma, mas vamos buscar até o final ter o maior número de partidos possíveis trabalhando conosco no primeiro turno", explicou.
Marinho acrescentou que as candidaturas "vão ser testadas e recepcionadas ou não pelos partidos aliados" e que o anúncio de Flávio Bolsonaro na última sexta-feira "foi uma surpresa para muita gente".
O senador também afirmou esperar que o PL consiga dialogar com os presidentes do Republicanos, Marcos Pereira, e do PSD, Gilberto Kassab. Marcos Pereira — que lidera o partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas — foi convidado para a reunião na casa de Flávio, mas não compareceu. "Nós esperamos que tanto o Marcos, como o Kassab, como outras lideranças possam, em algum momento, conversar conosco", concluiu Marinho.
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