Política

Cleitinho sai em defesa de Michelle Bolsonaro e pede união da direita após polêmica no PL

Senador critica ataques à ex-primeira-dama e reforça necessidade de coesão entre parlamentares de direita diante das eleições.

03/12/2025
Cleitinho sai em defesa de Michelle Bolsonaro e pede união da direita após polêmica no PL
Cleitinho Azevedo - Foto: Reprodução/ Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (2), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) comentou as críticas dirigidas a Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher, após ela manifestar sua posição política para as próximas eleições durante um evento no Ceará. A polêmica gira em torno da rejeição de Michelle à aproximação do partido com o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, para uma possível aliança nas eleições ao Senado em 2026.

Cleitinho ressaltou que a ex-primeira-dama foi alvo de ataques inclusive vindos de setores da direita. O parlamentar leu a nota divulgada por Michelle, na qual ela afirma que “agiu com sinceridade e tem o direito de expressar seus posicionamentos com liberdade”.

— O que mais me chama atenção é ver as próprias mulheres, inclusive mulheres que são políticas, fazendo piada com uma mulher. Naquele momento do discurso no palanque [no Ceará], Michelle Bolsonaro não foi política. Foi mãe, foi esposa, foi humana. Porque a verdade é que o Ciro sempre falou mal da família do Bolsonaro. Um dos motivos pelos quais o Bolsonaro está inelegível foi o partido do Ciro Gomes. O que eu espero do Ciro Gomes, já que ele quer ter um apoio da direita, é que ele tenha a humildade para reconhecer que errou, que mudou de opinião — afirmou Cleitinho.

O senador defendeu a união dos parlamentares de direita e alertou que as divergências internas têm dificultado a articulação política. Segundo ele, o grupo deve seguir orientações alinhadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

— Vamos nos unir. O inimigo está adorando isso, rindo da cara da gente, e tem eleição daqui a meses. Vamos parar com isso e nos juntar, para podermos libertar não só o Ceará, mas libertar o Brasil — concluiu.