Política

Izalci Lucas defende anistia para Bolsonaro

Senador do PL-DF critica prisão preventiva do ex-presidente e pede que Congresso coloque anistia em pauta com urgência

25/11/2025
Izalci Lucas defende anistia para Bolsonaro
Izalci Lucas - Foto: Roque de SáAgência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (25), o senador Izalci Lucas (PL-DF) defendeu a anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente preso. O parlamentar afirmou que "agora chegou o momento para que o Congresso faça o seu trabalho e coloque a anistia em pauta".

Izalci criticou a decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, tomada no último fim de semana, que determinou a prisão preventiva de Bolsonaro — que até então cumpria prisão domiciliar. O senador classificou a medida como arbitrária e alegou que o objetivo seria impedir a participação do ex-presidente nas eleições de 2026.

— Não bastava Bolsonaro estar em prisão domiciliar há mais de 100 dias, sem acesso às redes sociais, sem poder dar entrevista, sem poder se comunicar com o Brasil. O ministro Alexandre de Moraes não estava satisfeito: usou um vídeo do senador Flávio Bolsonaro chamando a população para uma vigília, um ato religioso e também pacífico, como justificativa para uma prisão preventiva. O ministro disse, em sua decisão, que uma organização criminosa estava querendo reunir pessoas para uma possível obstrução ou ajuda na fuga do presidente Bolsonaro — afirmou Izalci.

No sábado passado, também foi registrado que Bolsonaro teria tentado romper sua tornozeleira eletrônica — fato citado na decisão de Moraes.

— Agora chegou o momento para que o Congresso faça o seu trabalho e coloque a anistia em pauta. Agora é hora de votarmos a anistia ampla e irrestrita na Câmara e, chegando aqui, ao Senado, que a gente a vote com urgência. Essa é uma pauta de extrema importância para o Brasil: manter o Estado Democrático de Direito, lembrando que a anistia é para tirar todas as decisões arbitrárias que foram tomadas pela narrativa que foi criada pelo possível golpe de Estado — concluiu o senador.