Política
CPI do MST deve decidir hoje se vai quebrar sigilo de Stédile e se pode prorrogar os trabalhos
Oposição prevê votação de requerimentos caros diante da iminência de voltar a ser maioria no colegiado
Diante da iminência de voltar a ser maioria no colegiado, a oposição convocou reunião para votar requerimentos na CPI do MST e aguarda as mudanças nas cadeiras para votar temas caros como a quebra do sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático do fundador do movimento, João Pedro Stédile, e uma possível prorrogação dos trabalhos.
Em evento com Bolsonaro, fala polêmica de Zema sobre Nordeste é elogiada: 'Sábias palavras'
Conta zerada: deputado do PSOL comparece a local de manifestação impedida pela Justiça e é multado em R$ 1 milhão
Anteriormente, diante da manobra do governo Lula (PT) que removeu sete deputados alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os parlamentares haviam descartado a possibilidade de estender o funcionamento. A princípio, o prazo expira no dia 14 de setembro e a expectativa é de que o relator Ricardo Salles (SP) apresente o relatório final na próxima segunda-feira. A extensão, no entanto, depende do aval do presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e será discutida em reunião interna.
Após acordo com os líderes da Casa para que a oposição volte a ser maioria entre hoje e amanhã, no entanto, os deputados estudam a possibilidade de votar requerimentos que com a maioria governista não iriam ser aprovados.
Além de Stédile, está na mira do CPI uma quebra de sigilo do líder da Frente Nacional de Luta, José Rainha, e a convocação do ministro dos Transportes, Renan Filho. O pedido de depoimento tem como justificativa a atuação do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) durante o seu mandato como governador do estado.
Como mostrou o GLOBO, a oposição deve voltar a ocupar 15 cadeiras. Entre os sete parlamentares retirados pelo governo, um posto já foi retomado na semana passada — o de Magda Mofatto (PL-GO). A expectativa é de que dois membros retomem seus postos, enquanto dois titulares do União Brasil deixem seus suplentes oposicionistas votarem em seu lugar e as duas cadeiras do Republicanos sigam vazias.
Mais lidas
-
1CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
4DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados
-
5DEFESA NACIONAL
'Etapa mais crítica e estratégica': Marinha avança na construção do 1º submarino nuclear do Brasil