Poder e Governo
Após preterir Pacheco ao STF, Lula diz não ter desistido de lançá-lo ao governo de Minas
Antes da indicação de Jorge Messias ao STF, Pacheco sinalizou a Lula que não pretendia disputar o Palácio Tiradentes
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que ainda não desistiu de convencer o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) a disputar o governo de Minas Gerais em 2026. Após optar por Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF), Lula declarou que "tem todo tempo do mundo" e que mantém a esperança de ver Pacheco concorrendo ao comando do estado mineiro.
— Eu não tenho pressa, quem tem pressa come cru. Não perdi a esperança de que o Pacheco será candidato a governador. Se ele não quiser mesmo, vamos trabalhar outras pessoas — disse Lula nesta quinta-feira (20) em entrevista à TV Alterosa, em Minas Gerais.
Antes da indicação de Messias ao STF, Pacheco havia sinalizado em conversa com Lula que não tinha intenção de disputar o Palácio Tiradentes e que precisava dialogar com seu grupo político.
— Aprendi a gostar do Pacheco, ele hoje é a maior personalidade pública de Minas Gerais. Está talhado a assumir essa tarefa. Eu até disse para o Pacheco: 'Cara, estou te pedindo para me ajudar a ganhar a eleição para presidente da República. Você será governador do segundo maior estado desse país. Você pode fazer a diferença nesse processo.' Ele relutou, mas pensa que eu desisti, mas eu não desisti. Temos todo tempo do mundo — reforçou Lula.
Ao responder críticas recentes do governador Romeu Zema (Novo), Lula aproveitou para destacar o papel de Pacheco na aprovação do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que refinanciou o passivo de governos estaduais, incluindo Minas, com a União.
— Quando ele (Zema) diz que o meu governo é uma bomba-relógio, ele deve estar olhando é para o governo dele. (...) Passou oito anos sem pagar dívida e quem fez um acordo para resolver o problema da dívida de Minas fomos nós. E aí, outra vez, com a ajuda do (senador Rodrigo) Pacheco, que trabalhou muito para a gente fazer o Propag. E no Propag a gente está obrigando o governador que a parte que o governador não paga com a redução de juros ele vai ter que parar de comer banana com casca e vai ter que investir em curso profissionalizante — afirmou Lula.
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