Poder e Governo
Defesa de Bolsonaro anuncia recurso contra prisão preventiva e questiona justificativa
Advogados afirmam que medida causa perplexidade e alegam risco à vida do ex-presidente; prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não se justifica e que irá apresentar o recurso cabível contra a decisão. Os advogados classificaram a medida como motivo de "profunda perplexidade" e argumentaram que a ordem estaria fundamentada em uma "vigília de orações", referência à convocação feita por Flávio Bolsonaro para um ato religioso programado para este sábado em Brasília.
Bolsonaro foi detido preventivamente na manhã deste sábado pela Polícia Federal, após determinação do ministro Alexandre de Moraes. Segundo a decisão, havia risco de fuga e não existiam mais condições para manter a prisão domiciliar do ex-presidente.
De acordo com a defesa, a cronologia dos fatos — incluindo a representação da Polícia Federal feita no dia 21 — demonstraria que a prisão não se justifica. Os advogados ressaltam que a Constituição assegura o direito de reunião, "em especial para garantir a liberdade religiosa", e contestam a avaliação do ministro sobre o risco de evasão.
Em nota, os advogados afirmam:
“Apesar de afirmar a existência de gravíssimos indícios da eventual fuga, o fato é que o ex-presidente foi preso em sua casa, com tornozeleira eletrônica e sendo vigiado pelas autoridades policiais.”
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