Poder e Governo
MPRS julga promotora acusada de usar servidores para escrever dissertação de mestrado e fazer compras
Relatório final aponta três infrações graves; Martha Beltrame afirma que o processo é sigiloso

O Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul marcou para esta terça-feira a análise do caso de uma promotora acusada de usar servidores para tarefas pessoais, como escrever a dissertação de mestrado e fazer compras de supermercado.
Extrateto de R$ 2,3 bilhões:
Trama golpista:
O relatório final da corregedoria do órgão apontou três infrações graves por parte de Martha Beltrame, irregularidades passíveis de demissão.
As informações foram divulgadas pelo PlatôBr. O procedimento disciplinar apura denúncias de que a ex-diretora do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) do MP gaúcho utilizava a força de trabalho de servidores e terceirizados indevidamente. O caso tramita há mais de um ano.
Segundo o site, a apuração apontou indícios que uma servidora comissionada teria redigido a dissertação de mestrado de Martha. A promotora acabou reprovada na pós-graduação, cursada na Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP). Além disso, ela teria deslocado terceirizados para atividades particulares, como a de fazer compras no supermercado.
Martha Beltrame não quis comentar a apuração ao PlatôBR e argumentou que o procedimento é sigiloso. A defesa da promotora também não respondeu aos contatos do portal.
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