Cerca de 500 mulheres israelenses lançaram no último domingo (10) a coalizão "Mothers on the Front", a fim de pedir o fim da guerra na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns nas mãos do Hamas.

A iniciativa teve inspiração no movimento Quatro Mães, lançado em 1997 para exigir a retirada das Forças de Defesa de Israel (IDF) do sul do Líbano, cuja ação foi fundamental para a saída das tropas do local em maio de 2000.

As integrantes da nova coalizão realizaram uma marcha na fronteira com Gaza em direção a um memorial para mulheres militares mortas no Kibutz Nahal Oz em 7 de outubro de 2023, quando membros do Hamas atacaram a região, dando início ao atual conflito contra as IDF.

Como forma de protesto, as participantes de Mothers on the Front pretendem permanecer acampadas por ao menos cinco dias no Kibutz Saad, no sul de Israel.

Na semana passada, o gabinete de segurança do país judeu aprovou uma proposta do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para tomar o controle da Cidade de Gaza, o que poderia colocar em risco a vida dos cerca de 20 reféns sobreviventes, além de agravar a situação humanitária dos civis no enclave.