O papa Leão XIV, que está em repouso em Castel Gandolfo há duas semanas, disse neste domingo (20) que retornará ao Vaticano nos próximos dias.

A declaração foi dada pelo Pontífice ao concluir a oração do Angelus, na Piazza della Libertà, na qual voltou a apelar pelo fim da guerra no Oriente Médio e agradeceu toda a comunidade pela acolhida.

"Retornarei ao Vaticano em alguns dias", afirmou o religioso, sem especificar a data exatamente.

Robert Prevost aproveita seu período de descanso nas Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, desde o último dia 6 de julho.

Ele está hospedado na Villa Barberini, mansão tradicionalmente usada pelo secretário de Estado, já que o Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, apelidado por João Paulo II de "Segundo Vaticano", foi transformado em museu pelo papa Francisco, que nunca quis passar férias na cidade.

Eleito há dois meses, o pontífice americano tem dedicado seus dias ao repouso, à oração e à meditação, além de usar o período para praticar esportes e preparar os discursos para o Jubileu da Juventude, no final de julho e início de agosto. Entretanto, cumpriu com alguns compromissos e até recebeu o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Durante a oração deste domingo, Leão XIV enfatizou que "o verão pode nos ajudar a 'desacelerar' e a nos tornarmos mais como Maria do que como Marta".

"Às vezes, não nos damos o melhor de nós mesmos. Precisamos experimentar um pouco de descanso, com o desejo de aprender mais sobre a arte da hospitalidade", acrescentou.

O líder da Igreja Católica alertou ainda que "a indústria do turismo quer nos vender todos os tipos de experiências, mas talvez não aquela que buscamos".