Internacional
Argentina indicia Fernández por suspeita de corrupção
Caso envolvendo ex-presidente envolve contratações de seguros
Após a condenação de seis anos de prisão à ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, o também ex-mandatário de esquerda Alberto Fernández será julgado no país sul-americano por suspeita de corrupção.
O juiz federal Sebastián Casanello indiciou o ex-líder peronista como parte de uma investigação sobre irregularidades na gestão de contratos de seguros para entidades públicas durante o período que permaneceu na Casa Rosada, entre 2019 e 2023.
Fernández é acusado de fazer "negociações incompatíveis com o exercício de cargo público", que prevê pena de prisão de um a seis anos.
Na visão do magistrado argentino, o ex-presidente interveio para facilitar as relações comerciais do corretor de seguros Héctor Martínez Sosa, membro de seu "círculo íntimo".
A mulher do corretor, María Cantero, chegou a ser nomeada secretária particular do ex-mandatário.
Casanello ainda argumentou que Fernández esteve envolvido no "plano de expansão de negócios" de Sosa com o Estado. As comissões do corretor somavam aproximadamente US$ 2,2 milhões e representavam quase 60% do total pago pela empresa dele, a Nación Seguros.
O juiz ordenou a apreensão de cerca de US$ 14 milhões em bens do ex-presidente, que também foi levado a julgamento em fevereiro por agressão agravada e violência de gênero contra sua ex-esposa Fabiola Yañez.
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