O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto na última segunda-feira (30) para endurecer as políticas contra Cuba.

Entre as medidas anunciadas pela Casa Branca estão a proibição total do turismo de americanos ao país, embora viagens educacionais e humanitárias ainda sejam permitidas.

O memorando também visa combater uma rede de empresas ligadas ao exército de Havana, as quais estariam violando as sanções americanas. Para isso, Trump ordenou ao secretário de Estado, Marco Rubio, que identifique todas as entidades envolvidas de forma direta ou indireta nas transações financeiras em benefício das Forças Armadas ou dos serviços de inteligência cubanos.

A iniciativa marca um retrocesso em relação à abertura política promovida pelas gestões de Barack Obama (2009-2017) e Joe Biden (2021-2025) a Cuba.

Para o presidente cubano, Bruno Rodríguez, a decisão constitui "um ato criminoso e uma violação dos direitos humanos de toda uma nação", representando "o principal obstáculo ao nosso desenvolvimento".