Internacional
Brics: países do bloco discutem cooperação científica em evento no RJ
Internacional, Brics, Fórum de Academias de Ciências
Um encontro para discutir temas estratégicos em pesquisa e inovação e propor recomendações aos governos. Esse é o objetivo do Fórum de Academias de Ciências do Brics, que acontece até esta quarta-feira (25), no Palácio da Cidade, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. O evento antecede a reunião de Cúpula do Brics, nos dias 6 e 7 de julho, que vai reunir chefes de estado para discutir soluções sobre crises globais e regionais, além de caminhos para a paz e segurança. O bloco econômico reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.


O Fórum de Academias de Ciências ocorre no contexto da presidência rotativa do Brasil no Brics, e tem o objetivo de aprovar uma declaração conjunta que será levada aos chefes de Estado para embasar o documento final da Cúpula de 2025 do bloco econômico. A presidente da Academia Brasileira de Ciências, Helena Nader, enumera alguns dos destaques dessa declaração.
"Promover o desenvolvimento digital inclusivo, fomentar o desenvolvimento de novos talentos dos jovens, incentivar investimento empresarial e cooperação tecnológica, reduzir a lacuna do conhecimento por meio de colaboração inclusiva e fortalecer o papel das academias e seu aconselhamento científico."
Ainda durante o Fórum, representantes das academias de ciências de países-membros e demais parceiros do Brics, como Belarus, Malásia e Nigéria, vão debater propostas para o fortalecimento da cooperação científica, ações para preservação da biodiversidade e incentivo à inovação em energia e clima.
O Fórum de Academias de Ciências é um evento anual para promoção da cooperação entre países emergentes em áreas estratégicas, como ciência, tecnologia, inovação, economia e desenvolvimento sustentável. Em 2024, o encontro ocorreu em Moscou, na Rússia, e celebrou a entrada de novos integrantes do Brics. A reunião contribuiu para reforçar a urgência de cooperação científica, integração regional e compromisso com agendas globais, como sustentabilidade e equidade.
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