Internacional
Europa pode cair na corrida armamentista com russos, tendo exércitos fracos, diz Orbán
Os países europeus correm risco de se envolver na nova corrida armamentista com a Rússia, afirmou à rádio Kossuth o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.
Orbán destacou que os Estados-membros da União Europeia (UE) já enviaram dinheiro e armas para a Ucrânia, embora seus exércitos sejam fracos.
"A principal pergunta - poucas pessoas estão fazendo isso agora, mas nós podemos - daqui a dois ou três anos, quando já tivermos gastado muito dinheiro no desenvolvimento de exércitos e na compra de equipamentos de defesa, onde estará o limite? Quanto dinheiro gastaremos?", questionou o político.
Neste contexto, continuou, como a Rússia é vista como uma ameaça pelos europeus, eles podem facilmente entrar em uma corrida armamentista com os russos.
Portanto, sublinhou ele, se os europeus entrarem em uma corrida armamentista com Moscou, isso consumirá o dinheiro húngaro.
Segundo ele, os exércitos dos países europeus são fracos, mas a UE tem enviado dinheiro e armas para a Ucrânia há anos.
"Nós [húngaros], graças a Deus, não enviamos, mas isso não significa, é claro, que temos um exército forte. Portanto, as capacidades de defesa europeias devem ser desenvolvidas. Mas até quando?", ressaltou.
Ele acrescentou que se a Europa gastar grandes somas em uma nova corrida armamentista, sobrará menos para fins civis e para o desenvolvimento social e econômico.
Assim, finalizou, o verdadeiro interesse dos europeus é que o conflito na Ucrânia termine o mais rápido possível e que as negociações de controle de armas com a Rússia comecem.
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