Israel saúda a votação do Parlamento húngaro sobre um projeto de lei que vai retirar o país do Tribunal Penal Internacional (TPI), disse o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, nesta terça-feira (20).

"Elogio o Parlamento húngaro por sua justa e histórica decisão, nesta manhã, de aprovar a saída do TPI. O chamado 'Tribunal Penal Internacional' perdeu toda a credibilidade moral em seu entusiasmo por remover o direito básico de Israel de se defender", disse ele nas redes sociais.

O Parlamento húngaro votou por 134 votos a 37, com sete abstenções, pela saída do TPI, sediado em Haia.

O primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán afirmou, durante a visita do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, a Budapeste, em 3 de abril, que a medida ocorreu em resposta ao que ele descreveu como a mudança do TPI da imparcialidade para a politização.

Em novembro de 2024, o TPI emitiu mandados de prisão para Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, sob a acusação de crimes de guerra em Gaza. A Câmara de Pré-Julgamento do TPI rejeitou a contestação de Israel à sua jurisdição, levando Israel a recorrer da decisão.