Internacional
Líder de ultradireita de Portugal volta a se sentir mal em comício
O líder do partido de ultradireita português Chega, André Ventura, passou mal nesta quinta-feira, 15, durante um comício ao ar livre, na reta final da campanha para as eleições gerais do país, no domingo. Ventura foi levado às pressas para um hospital, apenas dois dias depois de sofrer um episódio semelhante em outro evento.
Em um vídeo publicado pelo canal CNN Portugal, André Ventura, de 42 anos, aparece sorrindo e saudando cidadãos quando de repente põe a mão no peito e tenta afrouxar a gravata, antes de cair e receber ajuda de assessores.
Quando passou mal pela primeira vez, na terça-feira, 13, a unidade médica que o atendeu informou que ele havia sofrido um espasmo esofágico, causado por refluxo gástrico e pressão alta. Ele recebeu alta nesta quarta, 14, e voltou para a campanha esta quinta, 15.
À CNN Portugal, o diretor do serviço cardiologia do hospital de Setúbal, Filipe Seixo, disse nesta quinta-feira que os exames não diagnosticaram problemas cardíacos no candidato, como era suspeito. "Fizemos um procedimento de diagnóstico cateterismo e não vimos mais nada para além do que já estava descrito", declarou Seixo à imprensa portuguesa.
Na sua conta do X, Ventura chamou o episódio de "contratempo" e citou a campanha eleitoral. O Chega aparece em terceiro nas pesquisas eleitorais, com 19%, atrás da Aliança Democrática (AD), liderada pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, que tem 31,9%, e do Partido Socialista (PS), com 25,2%.
Em um vídeo postado na quarta-feira, referindo-se ao colapso anterior, Ventura afirmou que o episódio foi "muito, muito assustador" e que nunca havia passado por isso durante a vida.
Ventura fundou o Chega em 2019, com um discurso antiestablishment, defendendo penas mais duras para criminosos - incluindo castração química para estupradores reincidentes -, o fim da política de "portas abertas" à imigração em Portugal e com acusações contra os partidos tradicionais de perpetuar a corrupção.
O Chega se tornou a terceira maior força do Parlamento português em 2022. No ano passado, quadruplicou as cadeiras no Parlamento e chegou a 50 assentos, apoiando-se na pauta de combate à corrupção e à imigração.
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