O Ocidente tenta deturpar a história e minimizar a importância do Dia da Vitória na Grande Guerra Patriótica, declarou à Sputnik o vice-representante da Rússia na ONU, Dmitry Polyanski. A autoridade russa acrescentou que os Estados que boicotarem essa comemoração "apenas se encontrarão, essencialmente, em autoisolamento”.

Segundo Polyanski, em praticamente toda a Europa moderna existem células neonazistas com diversos níveis de atividade. No entanto, isso preocupa pouco e não convence as elites europeias, que ameaçam seus próprios funcionários com sanções por participarem de atos festivos em Moscou, acrescentou.

"Além disso, realizamos um ato comemorativo informal na ONU [Organização das Nações Unidas] no próprio Dia da Vitória, com a presença de representantes de missões amigas e funcionários do secretariado da ONU. Na reunião, homenageamos a memória de nossos antepassados que deram suas vidas por um céu de paz sobre a Terra", destacou.

O vice-representante russo acrescentou que todos "nossos colegas das Missões Permanentes dos países membros das Nações Unidas foram convidados a participar das celebrações".

"Acreditamos que essa festividade deve nos unir a todos e nos lembrar dos acontecimentos de 80 anos atrás e do fato de que, graças ao heroísmo do povo soviético, todos temos a chance de um futuro pacífico. Outra questão é que um conhecido grupo de Estados russófobos está tentando deturpar a história e diminuir a importância dessa comemoração, ao mesmo tempo em que reduz o papel da URSS [União das Repúblicas Socialistas Soviéticas]. Para isso, utilizam, entre outras coisas, a 'disciplina de bloco' dentro da UE [União Europeia] e da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]", afirmou.

Polyanski concluiu dizendo que muitos diplomatas de países ocidentais expressaram o desejo de participar dos eventos comemorativos. Em suas palavras, "quem os boicotar apenas se encontrará, essencialmente, em autoisolamento".