Internacional
Hungria é contra adesão da Ucrânia à UE e não apoia rejeição dos recursos russos, diz Orbán
A decisão política de iniciar totalmente as negociações com a Ucrânia sobre sua adesão à União Europeia (UE) em 2025 já foi tomada, mas a Hungria não a apoia, disse o primeiro-ministro húngaro à rádio Kossuth.
Orbán destacou que esta decisão política da UE sobre a Ucrânia foi tomada contra os interesses nacionais da Hungria.
"Não apoiamos a adesão da Ucrânia, e a adesão acelerada é definitivamente proibida", ressaltou ele.
Segundo o político, não apenas a Hungria, mas também a Eslováquia considera a admissão da Ucrânia na UE um "suicídio econômico".
Além disso, o premiê húngaro pediu aos cidadãos húngaros que participassem de uma pesquisa sobre a adesão de Kiev.
Vale ressaltar que ele também criticou outra decisão de Bruxelas de criar um plano de rejeição dos recursos energéticos russos.
Segundo ele, a Hungria teria que pagar cerca de € 2 bilhões (R$ 12 bilhões) a mais pela energia do que paga atualmente se o plano entrasse em vigor.
Assim, finalizou, a Hungria enfrentará uma grande luta nas próximas semanas e meses para garantir que as famílias húngaras não sejam obrigadas a pagar duas vezes mais pela energia e pelos serviços públicos do que antes.
Por Sputinik Brasil
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