Internacional
'Palestina e Nicarágua têm uma longa história de luta por independência', diz MRE nicaraguense

O governo nicaraguense exigiu a paz na Faixa de Gaza e o direito a um Estado palestino livre durante uma manifestação nas ruas centrais de Manágua, com a presença do Ministro das Relações Exteriores, Valdrack Jaentschke.
"Aqui, lutamos todos os dias pela paz na Palestina. Palestina e Nicarágua têm uma longa história de luta por nossa independência e libertação nacional. Continuamos acreditando que este é um direito inalienável do povo palestino. Lutamos para que o povo palestino seja livre, para que possa construir essa paz, esse Estado", comentou Jaentschke.

A "caminhada pela paz" na Palestina e na Nicarágua foi convocada pelo governo do país centro-americano e pela Frente Sandinista de Libertação Nacional, no poder, para exigir o fim da agressão e das hostilidades das potências ocidentais contra ambas as nações.
Por sua vez, a copresidente nicaraguense Rosario Murillo descreveu a fome e o genocídio contra o "povo heróico" da Palestina como crimes contra a humanidade, em declarações ao Canal 4.
"Eles estão sobrevivendo a uma fome, é genocídio, é a linguagem do genocídio, é a política de extermínio, é um sacrilégio, o pecado capital cometido pelos imperialistas da Terra contra um povo nobre e digno, contra a humanidade. É um crime contra a humanidade", disse Murillo, referindo-se aos ataques de terça-feira (22) em territórios de Gaza, que deixaram cerca de 25 mortos.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, o número de mortos no enclave palestino ultrapassa 51.000, enquanto 116.869 ficaram feridos.
"Não há comida, água, remédios, nada, só há bombas", disse Shihap Irshaid, membro da Comunidade Palestina na Nicarágua.
No dia 15 de abril, o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mohamed Mustafa, reconheceu o governo nicaraguense por continuar a processar Israel perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ), processo originalmente iniciado pela África do Sul.
Em carta enviada ao governo em Manágua, Mustafa enfatizou que este processo representa um marco global, pois coloca Tel Aviv em evidência, uma das maiores beneficiárias da hegemonia dos EUA.
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