Internacional
Mídia: chefe do Pentágono fala em 'reviver' bases no Panamá para 'proteger' o canal

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, sugeriu que tropas norte-americanas retornassem ao país centro-americano para proteger o canal do Panamá, ponto estratégico para Washington, mas uma proposta rapidamente rejeitada pelo governo panamenho.
De acordo com o The Guardian, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, sugeriu que as tropas norte-americanas retornassem ao Panamá para proteger o canal estrategicamente importante para Washington, durante sua visita ao país centro-americano, e mencionou que os EUA poderiam reviver bases militares ou estações aéreas navais e revezar o deslocamento de suas tropas.
Hegseth também afirmou que os EUA buscavam passagem livre pelo canal para seus navios da Marinha, alegando que estavam sendo tratados de forma injusta. Embora Hegseth tenha citado a possibilidade de exercícios conjuntos, a menção a uma força rotativa irritou os panamenhos, para quem a propriedade exclusiva do canal é motivo de orgulho nacional. O governo panamenho rapidamente rejeitou a ideia, afirmando que não poderia aceitar bases militares ou locais de defesa.
Hegseth também disse que os EUA buscavam um acordo pelo qual seus navios de guerra pudessem passar pelo canal "primeiro e gratuitamente". O ministro de Assuntos do Canal do Panamá, José Ramón Icaza, respondeu que buscariam um mecanismo de compensação por serviços, tornando os custos neutros, mas não gratuitos.
Desde que assumiu o poder, Trump tem repetidamente afirmado que a China tem influência excessiva sobre o canal, que movimenta uma parte significativa do tráfego de contêineres dos EUA e do comércio mundial.
O governo de Trump prometeu retomar o controle da hidrovia estratégica que os EUA financiaram, construíram e controlaram até 1999. Durante sua visita ao país, Hegseth fez vários comentários sobre a influência da China na América Latina, afirmando que os EUA não buscam guerra com a China, mas pretendem combater as ameaças de Pequim à região. A China reagiu, acusando os EUA de atacar maliciosamente e expor sua natureza intimidadora.
Por Sputinik Brasil
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