Internacional
Hamas e Jihad Islâmica reivindicam autoria de ataque terrorista em Tel Aviv e ameaçam novos atentados
Homem-bomba morreu e deixou um pedestre moderadamente ferido; ação ocorreu horas após o secretário de Estado americano, Antony Blinken, chegar a Israel para pressionar por acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza
 
								Uma explosão em Tel Aviv na noite de domingo foi declarada um ataque terrorista pela polícia israelense e pela Shin Bet, a agência de segurança interna de Israel, nesta segunda-feira. Em comunicado, as autoridades afirmaram que um homem de cerca de 50 anos carregava uma bomba e explodiu o artefato perto de uma sinagoga. Ele morreu e um pedestre ficou moderadamente ferido, segundo a imprensa local.
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Também nesta segunda-feira, as Brigadas al-Qassam e as Brigadas Al-Quds, as alas armadas do grupo terrorista Hamas e da Jihad Islâmica, reivindicaram a responsabilidade pelo ataque. Ambos disseram em publicação no Telegram que "realizaram a operação suicida que ocorreu na noite de domingo na cidade de Tel Aviv" e ameaçaram novos ataques semelhantes em Israel "enquanto continuarem os massacres da ocupação, o deslocamento de civis e a política de assassinatos".
À CNN, um policial israelense disse que "um grande desastre foi evitado" e que dezenas de pessoas poderiam ter sido mortas no atentado. Após a explosão, as forças de segurança de Israel realizaram "buscas extensivas" em toda a área metropolitana da cidade. Ao Canal 13, o general Haim Bublil, comandante de uma delegacia local, disse que, embora a polícia ainda esteja investigando o ocorrido e a identidade do homem, evidências sugerem que o suspeito não era israelense.
— Encontramos dezenas, se não centenas, de [palestinos] em Tel Aviv e os levamos de volta para a Cisjordânia para criar uma sensação de segurança — disse Bublil ao Canal 13. — Podemos dizer que isso foi um milagre. Se [a explosão] tivesse ocorrido em outro lugar, estaríamos falando de um tipo diferente de desastre — acrescentou.
A explosão de domingo ocorreu pouco após o secretário de Estado americano, Antony Blinken, chegar a Tel Aviv. Em sua 9ª viagem ao Oriente Médio desde o início da guerra na Faixa de Gaza, ele se reunirá com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta segunda-feira para pressionar por um acordo de cessar-fogo.
A visita ocorre antes da retomada das negociações sobre o assunto, programadas para a próxima semana no Cairo. As conversas estavam paralisadas devido a um impasse entre as partes e estão sendo retomadas à medida que a guerra avança pelo 10º mês e paira na região o temor de uma escalada sem precedentes frente à resposta anunciada pelo Irã ao assassinato do líder do Hamas em sua capital. (Com AFP)
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