Internacional
Parlamento da Venezuela aprova projeto de lei que mira ONGs após distúrbios causados pela reeleição de Maduro
Texto aprovado pela Assembleia Nacional, de maioria chavista, integra pacote legislativo solicitado pelo presidente do país após manifestações contrárias à sua reeleição
 
								A Assembleia Nacional Venezuelana, de maioria chavista, aprovou nesta quinta-feira o projeto de lei que busca controlar as ONGs do país. O projeto foi sancionado em segunda discussão e é o primeiro de um pacote legislativo solicitado pelo presidente Nicolás Maduro em meio à crise gerada após sua questionada reeleição em 28 de julho a ser aprovado.
O texto, que foi aprovado por unanimidade e sob aplausos, foi criticado por ativistas que afirmam que ele restringirá os direitos civis. O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos também pediu às autoridades que parassem de aprovar "leis que minam o espaço cívico e democrático".
A regulamentação dessas organizações era o primeiro projeto de lei que a Assembleia Nacional buscava aprovar, de acordo com seu presidente, Jorge Rodríguez, para "impor o respeito ao resultado eleitoral" em meio a alegações de fraude na reeleição de Maduro. A proposta acendeu o alerta da comunidade internacional, que teme o recrudescimento da repressão no país.
Desde que o Conselho Eleitoral Nacional (CNE) venezuelano proclamou presidente, apesar de ter apenas 80% das urnas apuradas, pelo menos 25 pessoas morreram, 192 ficaram feridas, segundo o procurador-geral do país, Tarek William Saab, e mais de 2,4 mil pessoas foram detidas durante as manifestações contrárias à reeleição de Maduro.
As propostas do projeto de incluem a proibição de doações de entidades políticas, de participar de atividades de partidos e de promover o fascismo, a intolerância e o ódio. O projeto, cujo conteúdo não foi divulgado na íntegra, já passou por diversas modificações. Desta vez, deputados chavistas pediram alterações em um artigo que versa sobre os motivos que podem levar à dissolução de uma ONG. Na região, há regulamentações semelhantes em Cuba, Nicarágua, Guatemala e Bolívia.
*Em atualização
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