Internacional
Irã rejeita acusações 'maliciosas' de envolvimento em tentativa de matar Trump
Porta-voz iraniano classificou acusações como 'infundadas e maliciosas'
O Irã rejeitou na quarta-feira o que chamou de acusações "maliciosas" da mídia dos EUA que o implicavam em uma tentativa de matar o ex-presidente dos EUA, Donald Trump.
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O Irã "rejeita veementemente qualquer envolvimento no recente ataque armado contra Trump", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Nasser Kanani, enquanto a missão do Irã na ONU chamou as acusações de um suposto plano anterior de matar o ex-presidente de "infundadas e maliciosas".
Segurança de Trump recebeu reforço
Semanas antes de o atentado contra a vida do ex-presidente Donald Trump acontecer durante um comício na Pensilvânia, no último sábado, o esquema de segurança do republicano foi fortemente reforçado após autoridades americanas tomarem conhecimento de um suposto plano iraniano para matá-lo, disseram fontes de inteligência à CBS. Não há, contudo, uma conexão conhecida entre tal plano e a tentativa de assassinato, levantando questões sobre como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, conseguiu se aproximar o suficiente para disparar com um fuzil AR-15 contra Trump, apesar da segurança reforçada.
Segundo as fontes, o Serviço Secreto reforçou a segurança em junho em resposta à ameaça iraniana, incluindo adicional de agentes de contra-assalto, contra-atiradores, drones e cães robóticos. A CBS também relatou que as informações sobre uma possível operação iraniana contra Trump foram obtidas por meio de "inteligência de fonte humana". Esses dados emergiram em meio a um aumento significativo nas discussões iranianas sobre ataques ao ex-presidente.
Segundo Anthony Guglielmi, porta-voz do Serviço Secreto dos EUA, o órgão e outras agências estão "constantemente recebendo novas informações sobre ameaças potenciais e tomando medidas para ajustar recursos, conforme necessário".
— Não podemos comentar sobre nenhuma ameaça específica, além de afirmar que o Serviço Secreto leva as ameaças a sério e responde de acordo — respondeu Guglielmi.
Por sua vez, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, disse que os oficiais de segurança dos EUA estão "monitorando ameaças iranianas contra ex-funcionários da administração Trump há anos".
— Essas ameaças decorrem do desejo do Irã de buscar vingança pela morte de [Qasem] Soleimani. Consideramos isso uma questão de segurança nacional e interna da mais alta prioridade — disse Watston, mas afirmando que a investigação "não identificou vínculos" entre Crooks e "qualquer cúmplice ou coconspirador, estrangeiro ou doméstico".
O atentado levantou questões sobre a segurança no comício no condado de Butler, Pensilvânia. Crooks conseguiu subir no telhado de um galpão e mirar em Trump a 130 metros de distância, apesar da presença de três franco-atiradores da polícia local dentro do prédio.
O presidente Joe Biden já ordenou uma revisão independente para investigar como o atirador conseguiu chegar tão perto de Trump, e o Serviço Secreto enfrenta investigações do Congresso sobre a tentativa de assassinato.
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