Internacional
China lança campanha contra conteúdos 'nocivos' para crianças na Internet
Governo quer erradicar vídeos que exaltam bullying e produtos 'levemente pornográficos'

A China anunciou neste sábado uma nova campanha contra conteúdos considerados nocivos para crianças em aplicativos de vídeo e redes sociais.
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O Partido Comunista regula estritamente a Internet, censurando o conteúdo que considera vulgar, ostensivo ou politicamente subversivo.
Além disso, periodicamente lança campanhas específicas contra determinados setores, como influenciadores digitais, videogames ou plataformas de comércio online.
Em um comunicado, o regulador da rede na China anunciou o lançamento de uma campanha chamada "Claro e Brilhante" para "reforçar de forma eficaz a proteção aos menores na Internet e criar um ambiente digital mais saudável e seguro".
A medida vai "corrigir problemas notórios" relacionados com plataformas de vídeos curtos e transmissões ao vivo, redes sociais, sites de compras online, lojas de aplicativos, dispositivos inteligentes para crianças e controles online para crianças, de acordo com o comunicado da Administração do Ciberespaço da China.
O alvo da campanha são práticas como a emissão de vídeos que parecem exaltar o bullying escolar, desenhos animados e músicas infantis com conteúdo "violento e cruel" ou a exploração econômica de "crianças celebridades na Internet".
Também busca erradicar produtos sexualmente sugestivos ou "levemente pornográficos" das plataformas de comércio digital, assim como conteúdos que levem as crianças a "amizades prejudiciais" ou "transmitam valores nocivos".
"Devemos prestar muita atenção ao surgimento de problemas específicos para os menores (...) e promover conjuntamente um bom ambiente digital", afirma o comunicado.
A campanha coincide com o início das férias escolares das crianças na China e se soma a outras iniciativas similares nos últimos anos.
Os censores bloquearam as contas de vários conhecidos influenciadores em outra campanha lançada em abril contra as "pessoas ostentosas (...) que deliberadamente exibem estilos de vida esbanjadores repletos de dinheiro".
O governo também limitou o tempo que menores de 18 anos podem passar jogando online e instruiu as plataformas de comércio eletrônico a não vender produtos indesejáveis, como programas e dispositivos que servem para contornar a censura digital.
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