As forças armadas dos Estados Unidos lançaram ataques aéreos contra diversos alvos do Estado Islâmico na Síria nesta sexta-feira (19), conforme informou o jornal New York Times, citando um oficial americano sob condição de anonimato.

Os bombardeios foram realizados em resposta ao atentado ocorrido no último fim de semana, quando militares americanos foram alvo de um ataque atribuído a um suposto membro do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países).

No sábado, dois soldados do Exército dos EUA e um intérprete civil morreram na cidade de Palmira, região central da Síria, após um agressor atacar um comboio formado por forças americanas e sírias. O atacante foi morto a tiros, segundo informações do Exército dos EUA, e outros três soldados americanos ficaram feridos.

Nos últimos meses, a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos intensificou ataques aéreos e operações terrestres contra suspeitos do Estado Islâmico na Síria, frequentemente em cooperação com as forças de segurança sírias.

O presidente Donald Trump declarou no sábado que haveria uma “retaliação muito séria” ao atentado contra as tropas americanas, acrescentando que o presidente sírio, Al-Sharaa, demonstrou estar “extremamente irritado e perturbado com este ataque”.

As tropas terrestres americanas foram enviadas à Síria no fim de 2016, com o objetivo declarado de combater o Estado Islâmico e impedir que áreas estratégicas do nordeste do país caíssem sob controle do governo sírio em Damasco.

Após a queda do governo Assad no final de 2024, a nova administração síria anunciou intenção de integrar a coalizão internacional liderada pelos EUA.