Os juros futuros iniciaram esta quinta-feira, 18, estáveis, mas logo passaram a registrar elevação, com alta de cerca de 5 pontos-base nos vencimentos mais curtos e de 3 pontos nos mais longos. O movimento ocorre após a divulgação do Relatório de Política Monetária (RPM) e de uma nova pesquisa eleitoral.

Segundo o economista Carlos Lopes, do Banco BV, o RPM veio em linha com o comunicado anterior, tornando um corte da Selic em janeiro "pouco provável".

Na quarta-feira (17), a curva precificava em 45% a chance de corte de juros já em janeiro. Já a pesquisa AtlasIntel/Bloomberg indica que, se as eleições gerais de 2026 fossem hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, venceria todos os adversários, tanto no primeiro quanto no segundo turnos.

No cenário internacional, o dólar operava próximo à estabilidade, com viés de baixa, enquanto os rendimentos dos Treasuries recuavam.

Às 9h15, a taxa de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia para 13,875%, ante 13,826% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2029 avançava para 13,375%, de 13,330%, e para janeiro de 2031 subia para 13,665%, ante 13,631% do ajuste de quarta-feira.