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Após ataque na Austrália, Trump pede união contra 'forças malignas do terrorismo islâmico'

Presidente dos EUA convoca mobilização global após atentado que deixou 15 mortos durante celebração judaica em Sydney.

17/12/2025
Após ataque na Austrália, Trump pede união contra 'forças malignas do terrorismo islâmico'
Imagem ilustrativa gerada por inteligência artificial - Foto: Nano Banana (Google Imagen)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu na terça-feira, 16, uma mobilização global contra o "terrorismo islâmico radical", após 15 pessoas serem mortas a tiros em um ataque contra uma multidão que celebrava o feriado judaico de Hanukkah em uma praia popular de Sydney, na Austrália.

"Todas as nações devem se unir contra as forças malignas do terrorismo islâmico radical, e é isso que estamos fazendo", afirmou Trump durante uma recepção de Hanukkah na Casa Branca.

No dia do ataque, Trump já havia classificado o episódio como "puramente antissemita". "Foi um ataque terrível", declarou durante um evento de Natal na sede do governo americano.

Dois atiradores mataram 15 pessoas no domingo, 14, em um ataque contra judeus que celebravam o Hanukkah na praia de Bondi. Mais de 20 pessoas permanecem hospitalizadas. Todas as vítimas identificadas até o momento eram judias.

Segundo a polícia, os criminosos são pai e filho. Sajid Akram, de 50 anos, morreu no local do crime, enquanto Naveed Akram, de 24, foi levado a um hospital, onde permanece internado.

As autoridades informaram que o carro da família, encontrado próximo à cena do crime, continha bombas e bandeiras caseiras do grupo terrorista Estado Islâmico. O advogado de Naveed Akram disse que o jovem não se declarou culpado das acusações e que não foi feito pedido de fiança. Ele foi indiciado por 59 crimes, incluindo 15 homicídios.

Com o avanço das investigações, a Austrália revisa sua legislação sobre porte de armas e avalia se a proteção policial a eventos judaicos, como o realizado no domingo, foi suficiente diante das ameaças enfrentadas.