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Lula propõe pacto nacional para enfrentar violência contra mulheres

Presidente articula união entre Executivo, Judiciário e Legislativo para criar medidas efetivas de proteção às mulheres brasileiras.

16/12/2025
Lula propõe pacto nacional para enfrentar violência contra mulheres
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que os poderes da República irão elaborar propostas para consolidar um pacto nacional de combate à violência contra mulheres. Nesta terça-feira (16), Lula reuniu-se com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir o tema.

"A gente vai preparar propostas para um pacto. Onde é que cada um pode ajudar, o que cada poder pode fazer, para que a gente possa um dia sonhar em que não haverá violência do homem contra a mulher", afirmou o presidente.

Lula ressaltou que, mesmo com as ausências dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ambos os poderes legislativos se comprometeram a apoiar a força-tarefa para coibir a violência de gênero.

"Eu resolvi, então, dizer que eu ia assumir a responsabilidade como presidente da República de tentar criar condições de juntar os Poderes brasileiros, inclusive a Câmara e o Senado que não estão aqui porque tinham a sessão agora, mas que estão dispostos a assumir conosco essa tarefa, e é um movimento que nós vamos construir", acrescentou Lula.

Pelo STF, participaram da reunião o presidente Edson Fachin e a ministra Cármen Lúcia. Também estiveram presentes os ministros Anielle Franco (Igualdade Racial), Camilo Santana (Educação), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Macaé Evaristo (Direitos Humanos), Márcia Lopes (Mulheres), Marina Silva (Meio Ambiente) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública).

Além deles, participaram a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, o defensor público-geral federal, Leonardo de Magalhães, e a secretária Nacional de Acesso à Justiça, Sheila de Carvalho.