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Bolsas de Nova York fecham sem direção única, pressionadas por energia e saúde, mas apoiadas por techs
Setores de energia e saúde registram quedas expressivas, enquanto tecnologia impulsiona o Nasdaq; volatilidade marca o pregão.
As bolsas de Nova York encerraram a terça-feira, 16, sem direção única, refletindo perdas acentuadas nos setores de energia e saúde, enquanto as ações de tecnologia apresentaram recuperação. O mercado também acompanhou indicadores econômicos dos Estados Unidos.
O índice Dow Jones recuou 0,62%, fechando aos 48.114,26 pontos. O S&P 500 teve queda de 0,24%, aos 6.800,26 pontos. Já o Nasdaq destoou, avançando 0,23% e encerrando aos 23.111,46 pontos.
Durante boa parte da sessão, os índices operaram em território negativo, mas recuperaram parte das perdas nos minutos finais. O subíndice de energia do S&P foi o destaque negativo, com retração de 2,98%, acompanhando a queda de quase 3% do petróleo WTI, que atingiu o menor patamar desde 2021. Entre as empresas do setor, Exxon Mobil (-2,63%), Chevron (-2,06%) e ConocoPhillips (-3,80%) registraram fortes baixas.
O setor de saúde também contribuiu para a volatilidade, com perdas de 1,28%. A Pfizer revisou para baixo suas projeções para o ano, levando suas ações a caírem 3,41%. Na mesma linha, Merck (-1,98%), Johnson & Johnson (-2,27%), Eli Lilly (-0,74%) e Moderna (-0,10%) fecharam em queda.
Por outro lado, o segmento de tecnologia, que vinha acumulando perdas recentes, teve um dia de alívio e impulsionou o Nasdaq. Broadcom interrompeu a sequência negativa e subiu 0,44%. Oracle avançou 2,02% e Nvidia, 0,81%.
Entre as montadoras, a Tesla ganhou 3,07%, impulsionada por notícias de que a fortuna do CEO Elon Musk atingiu US$ 3,2 trilhões. A Ford teve alta de 0,15% após anunciar foco em veículos híbridos, abandonando a prioridade exclusiva nos modelos elétricos.
No cenário macroeconômico, dados divergentes sobre empregos, serviços e varejo não alteraram significativamente as expectativas do mercado quanto a possíveis cortes de juros pelo Federal Reserve, de acordo com a ferramenta do CME Group.
Com informações de Dow Jones Newswires
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