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Produção de aço bruto recua 1,5% até novembro de 2025, aponta Instituto Aço Brasil

Apesar da queda na produção e nas vendas internas, exportações e importações de aço registram alta no acumulado do ano.

16/12/2025
Produção de aço bruto recua 1,5% até novembro de 2025, aponta Instituto Aço Brasil
Imagem ilustrativa gerada por inteligência artificial - Foto: Nano Banana (Google Imagen)

A produção de aço bruto no Brasil totalizou 30,788 milhões de toneladas entre janeiro e novembro de 2025, representando uma queda de 1,5% em relação ao mesmo período de 2024, conforme dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil.

As vendas internas também apresentaram recuo de 0,6% na comparação anual, somando 19,612 milhões de toneladas. Em contrapartida, as exportações cresceram 10,6% nos primeiros 11 meses do ano, alcançando 9,771 milhões de toneladas.

As importações de aço registraram alta de 6,9% no período, chegando a 6,017 milhões de toneladas. O destaque ficou para as importações de laminados, que atingiram 5,381 milhões de toneladas, um avanço de 20,2% sobre 2024.

O consumo aparente de aço no Brasil cresceu 2,5% em relação ao ano anterior, totalizando 24,859 milhões de toneladas.

Projeções

Para 2026, o Instituto Aço Brasil projeta uma nova queda de 2,2% na produção de aço bruto, que deve atingir 32,4 milhões de toneladas. Para 2025, a expectativa também é de recuo de 2,2% ante 2024, piorando em relação à previsão anterior de queda de 0,8%.

Em relação às vendas internas, a expectativa é de retração de 1,7% em 2026 e de 0,5% em 2025, comparado a 2024. A previsão anterior era de queda de 0,6%.

No segmento de exportações, a estimativa é de queda de 0,6% em 2026. Já para o final de 2025, a projeção foi revisada para cima, passando de crescimento de 1% para 6,9%.

O Instituto Aço Brasil projeta que as importações totais avancem 3,9% em 2026, ritmo menor que os 7,5% esperados para 2025. A estimativa inicial para este ano era de alta de 19,1%.

Para as importações de laminados, a expectativa é de aumento de 10% em 2026 e de 20,5% em 2025, abaixo da projeção anterior de 32,2%.

Quanto ao consumo aparente, o instituto prevê alta de 1% em 2026 e de 2,4% em 2025, ante previsão inicial de avanço de 5% para este ano.